Como é calculada a nota do Enem

Postado em 28/10/2019

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O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) 2019 está chegando. São dois dias de provas: o primeiro no dia 03/11, com 90 questões e uma redação. No dia 10/11, haverá o segundo dia de teste, com mais 90 questões. E, nessa reta final, é comum que os estudantes tenham dúvidas em relação à metodologia da avaliação.
MÉTODO TRI
O método TRI (Teoria de resposta ao Item) é utilizado pelo Enem desde 2009 e é um dos tópicos que mais causam incertezas entre os estudantes. Dando um exemplo, se dois alunos acertaram 90, no total de 180 questões, provavelmente eles terão notas diferentes. Vinícius Freaza, Diretor de de Inovação Pedagógica da Evolucional, startup de educação baseada em dados, e que aplica o simulado do Enem, explica como isso é possível. Confira:
COMO A TRI FUNCIONA
A metodologia de avaliação é utilizada em muitas partes do mundo, em exames como o ENEM e o Sistema de Avaliação da Educação Básica (SAEB), no Brasil, e o Test of English as a Foreign Language (TOEFL) e o Scholastic Assessment Test (SAT), nos Estados Unidos. Diferente da Teoria Clássica dos Testes (TCT), que segue o princípio de que quanto mais itens um estudante acerta, maior é o seu conhecimento, o TRI tem como base o item, não a totalidade da prova. Ou seja, acertar 50% dos itens em uma avaliação não significa que a proficiência do aluno é igual a 50%: tudo depende de quais foram os itens respondidos.

TRI DETECTA OS “CHUTES”
Em uma prova de múltipla escolha, sempre é possível o acerto ao acaso, em que o estudante “chuta” uma das alternativas. A TRI leva esse aspecto em conta, com um conceito chamado de coerência pedagógica.
Para ilustrá-la, imagine uma prova com 10 itens, cada um com seus níveis de dificuldade conhecidos, e suponha que dois participantes, “A” e “B”, acertem, ambos, cinco questões cada um. No entanto, esses dois alunos não acertaram as mesmas questões.

Partindo do pressuposto de que o participante “A” acertou as questões mais fáceis e, a partir de um certo nível, passou a errar todas as outras, dizemos que esse é um comportamento esperado e, portanto, pedagogicamente coerente.

No entanto, o participante “B” errou as questões fáceis, mas acertou as mais difíceis da prova. Esse não é um comportamento coerente e podemos supor que os acertos das questões difíceis tenham sido casuais. Esses acertos também contribuirão para o incremento da nota final do Participante “B”, mas em menor medida do que se apresentassem coerência pedagógica, como os acertos do Aluno “A”.
ENTÃO É MELHOR DEIXAR UMA QUESTÃO EM BRANCO OU “CHUTAR”?
Uma interpretação equivocada do princípio da coerência pedagógica pode levar à conclusão de que é melhor deixar itens em branco do que escolher uma alternativa.

No entanto, o ENEM não aplica uma penalidade aos estudantes que acertam itens ao acaso: o que ele faz é diminuir a pontuação recebida por esses itens – que, mesmo assim, sempre será mais alta do que se ele tivesse deixado o item sem resposta.

MITOS DA TRI
Diferentemente do que muitos acreditam, a nota calculada pelo ENEM em cada área do conhecimento não é um número que varia entre zero e 1000, com exceção da nota de redação, que não usa a TRI.

Na verdade, as notas podem assumir qualquer valor real, mas, dependendo das 45 questões que compõem a prova, cada edição do exame apresenta um nível mínimo e um máximo.

Fazendo uma simplificação didática, dizemos que, por exemplo, se a questão mais fácil da prova for de nível 200, um candidato que errou todas as questões provavelmente tem um nível menor do que 200, mas não podemos afirmar que é zero.

Usando a mesma simplificação para os níveis de proficiência mais altos, se a questão mais difícil da prova tem nível 800, afirmaremos que um candidato que acertou todas os itens da prova atingiu nível 800 ou mais.

TENHA UMA ESTRATÉGIA DEFINIDA
Para maximizar seus resultados na prova, tenha em mente um plano de ação pré-estabelecido. Por exemplo, comece pelas questões mais fáceis (aquelas em que uma primeira leitura já é suficiente para dar uma boa indicação da resposta correta). Assim, você respeita a coerência pedagógica e, provavelmente, irá acertar as questões mais fáceis.

Deixe as perguntas mais difíceis, em que irá gastar de 10 a 15 minutos, para o final. Isso significa que você terá que ler a prova inteira e escolher os itens que irá resolver primeiro, em vez de simplesmente seguir a ordem em que eles aparecem. Mas o resultado tende a ser muito melhor com essa mudança de estratégia.

Fonte: sejabixo.com.br

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